sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Tá no forno!
Postas de bacalhau ( grossas ), com batatas, mandioquinha ( batata barôa ), cenoura, cebola, alho, pimentão amarelo e vermelho picados, alcaparras, azeitonas pretas ( muitas ) , tomates, ovos cozidos, muito azeite de oliva, tudo coberto com molho branco incrementado com queijo permesão ralado
Para entrada : Salada de Rúcula
Acompanha : Arroz ao funghi seco
Só falta você!
Vens???
Para entrada : Salada de Rúcula
Acompanha : Arroz ao funghi seco
Só falta você!
Vens???
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Tupelo Honey
"Ah, fumarás demais,
beberás em excesso,
aborrecerás
todas as amigas
com tuas histórias desesperadas,
noites e noites a fio
permanecerás insone,
a fantasia desenfreada
e o sexo em brasa,
dormirás dias adentro,
noites afora,
faltarás ao trabalho,
escreverás cartas
que não serão nunca
enviadas,
consultarás búzios,
números,
cartas e astros,
pensarás em fugas
e suicídios
em cada minuto
de cada novo dia,
chorarás desamparada
atravessando madrugadas
em tua cama vazia,
não consegurás sorrir
nem caminhar
alheia pelas ruas
sem descobrires
em algum jeito alheio
o jeito exato dele,
em algum cheiro estranho
o cheiro preciso dele."
Caio Fernando Abreu,
in Morangos Mofados
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
2011
e é assim
ah bril
não é?
1/2 beijo sabor estranho
e um abraço de um jeito bem alheio
antoniocarlos
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Are You Lonesome Tonight?
CORAÇÃO POLAR
Não sei bem de que cor são os navios
quando naufragam
no meio dos teus braços
sei que há um corpo
nunca encontrado algures no mar
e que esse corpo vivo
é o teu corpo imaterial
a tua promessa
nos mastros de todos os veleiros
a ilha perfumada das tuas pernas
o teu ventre de conchas e corais
a gruta onde me esperas
com teus lábios de espuma e de salsugem
Os teus náufragos
e a grande equação do vento e da viagem
onde o acaso floresce com seus espelhos
seus indícios de rosa e descoberta.
Não sei de cor é essa linha
onde se cruza a lua e a mastreação
mas sei que em cada rua há uma esquina
uma abertura entre a rotina e a maravilha
há uma hora de fogo para o azul
a hora em que te encontro
e não te encontro
há um ângulo ao contrário
uma geometria mágica
onde tudo pode ser possível
há um mar imaginário
aberto em cada página
não me venham dizer que nunca mais
as rotas nascem do desejo
e eu quero o cruzeiro do sul das tuas mãos
quero o teu nome escrito nas marés
nesta cidade onde no sítio mais absurdo
num sentido proibido ou num semáforo
todos os poentes me dizem
quem tu és.
in «Senhora das Tempestades»,
Dom Quixote,
Lisboa, 1998
terça-feira, 19 de abril de 2011
Habanera
Às vezes...
"Deus costuma usar
a solidão
para nos ensinar
sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva
para que possamos
compreender o infinito valor
da paz.
Outras vezes usa o tédio,
quando quer nos mostrar a importância
da ventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio
para nos ensinar
sobre a responsabilidade
do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço,
para que possamos compreender
o valor do despertar.
Outras vezes usa doença,
quando quer nos mostrar
a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar
a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra,
para que possamos
compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte,
quando quer nos mostrar
a importância da vida.
( Fernando Pessoa )
outras vezes
usa a saudade
quando quer nos mostrar
o quanto gostamos de alguém
...
e é isso!
moça dos olhos faiscantes!
AntonioCarlos
2o11
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Dreamer
A mulher amada
tinha cabelos longos
que desciam pela vertente dos ombros;
escorriam rápidos a tortuosos
até a ponta dos seios
e se espalhavam ao redor da ansiedade.
Estes eram os cabelos da mulher amada.
Eles ficavam volumosos,
quando se enchiam de amor,
e caíam como uma ducha
sobre os corpos cansados.
Mas onde está a mulher amada?
Para onde a levaram?
E porque a esconderam de mim?
Eu a tinha visto
com os seios nus
e os olhos tão ferozes
quanto os de uma loba no cio.
As unhas eram longas,
como se ela quisesse dilacerar alguém,
mas o púbis, deliciosamente acarinhado,
se umedecia de compaixão.
Mas para onde levaram a mulher amada?
Para que tipo de vida,
mais apaixonante do que a minha,
a levaram?
E porque a levaram?
As minhas horas estão vazias
como as noites solitárias
num quarto de dormir.
Elas parecem as mesmas
mas o homem não é mais o mesmo.
Ele é apenas
a janela do quarto
aberta para um pátio
onde a lua brilha
para seus olhos fechados.
Nada mais.
e é isso
neste abril
de olhos fechados
e nada mais
1/2 beijo
aNTONIocARLos
sábado, 16 de abril de 2011
Rolling In The Deep
Não consigo parar de pensar...
É impossível esquecer !!!
Você mora em mim.
Mesmo se eu quisesse,
Não poderia.
Você mora em mim.
Fatalmente,
Não teria como te expulsar.
Porque um dia,
Você invadiu meu corpo,
Acomodou-se nele inteiro,
E fez-se donatário de mim.
Agora, não consigo esquecer você.
Quero acreditar que seja um sonho...
Ou seria fantasia, fascínio, paixão,
Loucura talvez...?!
Não sei.Tudo que sei, é que você mora em mim.
Como eu queria esquecer você !...
Se pelo menos, eu pudesse esquecer
O seu olhar que me molha,
O calor da sua boca,
O conforto do seu corpo,
Suas mãos múltiplas,
O seu jeito de falar,
Sua voz...
Ah...! Essa voz a chamar-me de "Paixão"...
E esse sorriso lindo...?
É impossível esquecer!!!
Por Deus...
Se me tomasse o corpo, a morte...
Bem que eu gostaria .
Talvez, assim,
Eu pudesse esquecer desse imenso amor
Que me consome,
Tortura,
Machuca,
Corrompe,
Corrói.
Me faz doer as entranhas...
É cruel viver essa realidade !
Você é o meu eterno companheiro,
Mas, mesmo assim,
Eu sou só...
Só melancolia,
Tristeza,
Solidão...
Pois, não tenho você.
E sem você,
Não percebo as cores,
Não sinto o calor do sol,
O perfume das flores,
O brilho da lua,
O cheiro da chuva , do mar...
Sem você,
A minha vida não tem sentido,
Não tem horizontes.
Sem você,
Parece inútil viver
Possuis aquele algo
Que cega, corrói
Destrói, magoa
Excita, enlouquece
Misto de peste lenta
Que nos consome
Chamas paixão !
Assinar:
Postagens (Atom)