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Mulher Polvo & Homem Cobra I
Propaganda enganosa Propaganda enganosa, mas hormonalmente verdadeira! Quando o cobra a viu pela primeira vez, sentiu-se tremendamente atraído por ela. O mesmo aconteceu com a polvo, que ficou impressionadíssima com ele. Ambos sentiram na pele que algo muito diferente estava acontecendo. Adrenalina, endorfina e outras “inas” começaram a ser descarregadas no sangue. O coração queria saltar pela boca e o corpo estremecia de emoções e prazer... Até parecia que se procuravam havia muito tempo. Eis que, de repente estavam frente a frente com a sua cara-metade, sua alma gêmea encarnada. Bastou que seus olhares se encontrassem para sentirem uma vontade imensa de se aproximar. Ao primeiro ai! que cada um disse, o outro se encantou com o mavioso som que envolvia seus ouvidos. A voz de um fazia o corpo do outro vibrar. Nunca na vida o cobra falara tanto nem a polvo ouvira outra pessoa com tamanho interesse. Não se cansavam de conversar. O que um dizia despertava no outro um compartilhar maravilhoso. Um assunto trazia outro, que trazia um terceiro, todos engraçados e interessantes. Parecia que só os dois existiam no meio de tanta gente... Nem perceberam o tempo passar. O cobra sentia uma vontade louca de beijá-la. Entre uma palavra e outra, percebia como o corpo daquela mulher era escultural. A polvo nunca se sentira tão protegida, respeitada e cuidada por nenhum outro homem... Falavam de tudo, menos do que realmente estavam sentindo. Mas o que as palavras não diziam os olhos já estavam transmitindo havia muito tempo. A despedida foi um sofrimento. Não queriam que esse momento chegasse, e tudo era motivo para falarem um pouquinho mais. Como se estivessem vivendo felizes num sonho, eles não queriam acordar. Depois desse primeiro encontro, a insegurança despertou-lhes muitas dúvidas. Ambos estavam certos de ter vivido o "amor à primeira vista", mas receavam que tudo não tivesse passado de um sonho e que a magia não se repetisse no reencontro. O que havia entre eles era tão precioso quanto frágil e poderia ruir num leve sopro de decepção. O cobra evitava ligar para a sua amada. Ele não se arriscaria a um mal-entendido que pudesse colocar a polvo como dona da situação. Ela também receava procurá-lo e parecer "uma garota muito fácil”.. Uma polvo sabe que um cobra valoriza a conquista de algo que nenhum outro conseguiu, mas despreza o que lhe foi fácil obter. O grande trunfo da polvo é proporcionar ao cobra a sensação da conquista, quando, na realidade, é ela que determina os passos dele. Um esperava o sinal do outro. Haviam se gostado tanto que ansiavam por uma reaproximação perfeita. A polvo já ligara para todas as amigas e colhera informações sobre o pretendente com o melhor amigo dele. O cobra mergulhou profundamente em si mesmo para definir a melhor estratégia de ação, pois isso, sim, era de sua competência... Enfim, chegou o tão esperado e decisivo reencontro. Todas as dúvidas se dissiparam no primeiro sorriso, e aqueles tormentosos momentos de expectativa sumiram para dar lugar ao clima maravilhoso que já conheciam. O que eles imaginavam ser impossível estava acontecendo: o toque das mãos, os corpos em sintonia, as energias esquentando o casal... Foram se descobrindo e notando que tudo era ainda melhor do que no primeiro encontro. Vieram o toque, o abraço e o beijo, que marcou um novo e inconfundível momento de entrega mútua. Ele jamais colocara tanto amor num beijo, e ela percebeu quanto era desejada. A polvo o recebia dentro de sua boca, mas também já queria recebê-lo por inteiro. O cobra começava a estar dentro dela e queria cada vez mais conquistar aquele território. O que o cobra mais desejava era ter sexo com ela, fazê-la chegar ao orgasmo nunca antes atingido, torná-la sua para sempre. A expressão máxima do amor do cobra é possuir a sua fêmea. O que a polvo mais queria era sentir-se amada e desejada por ele, pertencer-lhe para todo o sempre. A expressão máxima do amor da polvo é cuidar do seu homem e dar-lhe muitos filhos. Mas o cobra sabe que, para possuir a fêmea, deve cuidar dela e protegê-la, impedindo que outros cobras se aproximem. Ele tem de colocá-la em seu território, sob seu absoluto controle - ainda que deseje espalhar seus genes além do seu território, em fortuitos encontros com outras fêmeas. A polvo se excita só de sentir quanto é desejada pelo cobra. A expressão do seu amor é ter o homem sempre consigo, nos seus braços, nutri-lo, agasalhá-lo, acariciá-lo, beijá-lo e dizer muitas e muitas vezes quanto o ama. O casamento se torna inevitável, determinando uma mudança radical para o cobra. Agora ele tem de ser fiel à polvo e renunciar ao seu instinto de divulgador de genes para o mundo. A polvo também se transforma. Manter o território em ordem passa a ser sua maior preocupação, atitude que exige também do cobra. E ele, que jamais pensou nessas coisas, tem de colaborar com a ordem, a higiene e até com a beleza de seu território. O que talvez o cobra nem suspeite é que tudo está escrito nos seus cromossomos, na sua genética. Impelido pela testosterona, o macho procura fêmeas para espalhar seus genes mundo afora. Mas nada lhe garante que a fêmea perpetuará seus genes, daí a necessidade biológica de mantê-la sob seu poder. Já para a fêmea, a descendência está assegurada mesmo que ela tenha filhos de vários pais. Para atrair o macho, ela precisa ter quadris largos que agasalhem bem a gravidez, seios fartos para alimentar os filhos dele e beleza, gerando belos machos que, por sua vez, atrairão suas fêmeas. Mas, como a natureza deu ao homem o instinto da autopreservação, ele primeiro satisfaz as próprias necessidades e desejos para depois pensar na perpetuação da espécie. Primeiro o sexo, depois a paternidade. O que o cobra não sabe é que ele, que se sente tão conquistador, foi na verdade atraído pela fêmea no cio. Quanto à polvo, talvez não imagine quanto ela se torna sexualmente atraente pela inundação do estrogênio, o hormônio que a leva para o cio. Sua pele fica mais sedosa, seus cabelos mais exuberantes, seus lábios mais carnudos. Ela escolhe trajes minúsculos, berrantes e ousados, que cobrem o mínimo possível de sua pele. Seus movimentos se tornam ondulantes, seus seios ficam mais cheios e pulam para fora de tudo o que é usado para controlá-los. Até sua voz fica mais sedutora – tudo determinado pelos cromossomos, para demonstrar como ela pode agasalhar bem os genes de um macho. E eles que se cuidem, pois são escolhidos conforme sua capacidade de prover e proteger bem as fêmeas e seus filhos, garantindo sua sobrevivência. Portanto, é preciso ter ombros largos, músculos fortes, boas mandíbulas, ar inteligente, olhar esperto e competitivo, até mesmo mostrar-se agressivo para se sobressair dos demais machos. Mesmo que, após o cio, o óvulo não tenha sido fecundado por um dos 300 milhões de espermatozóides que se lançam freneticamente à sua procura, a mulher entra na fase da progesterona. É o preparo para a maternidade, que a torna menos receptiva ao macho. Quanto mais aumenta o nível de progesterona, mais as roupas cobrem o corpo e menos a fêmea permite a aproximação do sexo oposto. Ela fica avessa aos machos e pode tornar-se irritada, agressiva, depressiva e inchada. Dorme de costas para o companheiro - e ele, caso tente se aproximar, pode até levar um coice... O cobra não tem o hormônio da paternidade, só o do reprodutor. Ele não entende nada do que está acontecendo. Dias atrás, ela até pulava em cima dele. Agora, sem que nada tenha acontecido, ela o rejeita. No seu raciocínio de causa-efeito, ele logo conclui: ela só pode estar tendo um caso! Mas a polvo, usando um dos seus tentáculos, pode acolher o companheiro como a um filho. Ela fica com pena dele, coitadinho, tão necessitado... Não custa nada "deixá-lo ir"; afinal, ele é apenas um macho que só pensa "naquilo". Se é "bom" para ele, ela também fica feliz... Os cromossomos determinam a vida sexual de todos os animais, inclusive a dos seres humanos. Talvez a única diferença fundamental seja o "como somos" da espécie humana, que nos dá a racionalidade e, conseqüentemente, a inteligência, a criatividade e motivações muito diferentes das simplesmente biológicas. Assim, o "como somos" criou o amor, a espiritualização e a educação, transformando o simples ritual biológico do instinto sexual numa história de amor única e verdadeira para cada casal de amantes. A propaganda enganosa fica por conta dos cromossomos, que continuam determinando novas atrações - que, por sua vez, o "como somos" teima em chamar de paixões, romances, idílios, galanteios, sonhos, devaneios... O homem-cobra jura eterna fidelidade, enquanto seu instinto sexual o instiga a espalhar genes pelo mundo agora. A mulher-polvo promete "dar filhos ao seu homem", mas dificilmente os entrega...Homem Cobra, Mulher Polvo - Içami Tiba 1ª parte... amanhã tem mais...rs 2010 antoniOCarlos mas se precisar...pode me procurarFrase do dia: Abra bem os olhos antes de casar. Mantenha-os semicerrados depois. Música :- TENDÊNCIAS - IVONE LARA & FUNDO DE QUINTAL.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA la re-pucha!!!
ResponderExcluirTony, menos mal que avisaste que mañana habrá más...rsS!
Vendré preparada con una dosis extra de suero antiofídico! rsS!
La cobra (en español pertenece al género femenino, aunque se trate de un súper macho!) rsS! No hay duda de que es una/un implacable inoculador!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk KKK!
Llorando escamas...rsS!
Eliminé el primer comentario, porque las lágrimas escamosas nublaron mi visión, digité lleno de errores!!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!