Desapontamento...
Eu queria muito que meus filhos fizessem faculdade.
Meu filho foi para a Marinha.
Minha filha mais velha fez dois semestres na faculdade, perdeu dezesseis quilos e implorou para voltar para casa.
Minha filha mais nova mal conseguiu terminar o segundo grau.
Não é preciso dizer como fiquei desapontada.
Eu tinha tantos sonhos para os meus filhos.
Queria que um fosse médico, a outra advogada e a caçula, professora universitária.
Em vez disso fiquei com um disc jockey, uma vice-presidente de minha empresa e uma auxiliar de enfermagem.
Acho que poderia ter sido pior, mas eu não pude deixar de ficar desapontada.
Meu primeiro marido também me desapontou.
Eu levei nossas promessas muito a sério.
Amar e respeitar, tratar com carinho, na doença e até na morte.
Em vez disso fiquei com adultério, violência e um processo de divórcio.
O desapontamento não tem só a ver com o que acontece conosco, mas também com o que fazemos ou deixamos de fazer por nós mesmos.
Algumas vezes, eu me senti muito desapontada comigo mesma.
Com as coisas que eu fiz ou deixei de fazer, com as minhas escolhas.
O caos e o conflito que criei em minha vida também foram muito desapontadores.
Ao me examinar, descobri a origem do meu desapontamento: não ter expressado claramente minhas verdadeiras intenções no inicio de cada nova empreitada.
Quando não fazemos isso, quando não deixamos que todas as pessoas envolvidas saibam exatamente o que queremos, as chances de nos desapontarmos tornam-se grandes.
Na realidade, eu não queria nem saber se meus filhos iriam ou não para a faculdade.
O que eu queria mesmo é que eles fizessem bonito por mim.
Eu não queria me sentir um fracasso, por tê-los tido ainda muito jovem.
Eu não queria ficar casada para sempre com aquele homem.
Eu estava feliz só por alguém querer a mim e a meu filho pequeno.
Sempre que me senti preparada para realizar alguma coisa, ou quando quis realizar algo com uma boa finalidade, fui capaz de faze-lo.
No entanto, passei grande parte de minha vida fazendo aquilo que eu achava que os outros esperavam de mim.
Quando as coisas não funcionavam como os outros queriam, eles ficavam desapontados comigo, e eu também ficava desapontada comigo mesma.
Tudo o que fazemos sem um propósito claro e sincero criará algum estado de desapontamento.
É uma fantasia acreditar que as pessoas podem nos desapontar.
As pessoas só conseguem fazer aquilo de que são capazes.
Elas podem até afirmar que são capazes e se esforçarem para realizar algo para nos satisfazer.
E nós acreditamos que elas farão o que dizem, mesmo quando seus antecedentes ou sua incapacidade provam o contrário.
Como é que podemos nos desapontar, se no fundo sabíamos que não deveríamos ter confiado naquela pessoa?
Conhece-se alguém através dos seus atos, pouco importando o que foi prometido com palavras.
Pense um pouco nas pessoas que você conhece:
Elas cumprem com seus compromissos?
Mantém suas palavras?
São pontuais?
Pagam suas dívidas?
Veja quantas pistas concretas cada pessoa nos fornece!
Sabemos quem são e, no entanto, quando nos desapontam, reagimos como se não soubéssemos.
Já ouvi muita gente dizer que ficou desapontada em não receber a promoção, a casa ou o dinheiro que esperava receber.
Sempre pergunto por que.
Há um principio espiritual que diz que você só terá aquilo que é para ser seu. Por mais que você queira uma coisa, por mais que ache que precisa dela, se não constar do plano divino que ela seja sua, você não a terá.
Não há porque se desapontar.
Se aquilo que você desejava e em que investiu não aconteceu, talvez seja em nome de um bem maior.
Espere e verá.
Por outro lado, há situações em que algo divinamente ordenado acontece ou chega as nossas mãos, mas não estamos preparados para recebe-lo.
Nessas situações, temos a impressão de estar perdendo uma chance preciosa e podemos nos sentir desapontados, até mesmo arrasados.
A lição é preparar-se.
Você não pode perder.
Suas bênçãos carregam seu nome.
Quando chegar a hora, uma oportunidade ainda melhor se apresentará. E, quando surgir, esteja a postos.
Nesse meio tempo, não se deixe desapontar.
Outra forma certa de se desapontar é fazer uma coisa que você sabe que não é totalmente correta na esperança de se dar bem.
Acho que o termo certo é ganho ilícito.
Na maioria dessas situações, você se desapontará.
O principio espiritual diz que você não pode ter uma coisa a troco de nada. Você não pode ter uma coisa boa prejudicando alguém.
As leis do universo não permitirão.
Nós podemos torcer as circunstâncias o quanto quisermos, dizendo a nós mesmos o que for necessário para justificarmos nossos atos, mas não há bem possível se alguém é prejudicado.
Quando não estamos agindo de acordo com a lei, quando não dizemos a verdade absoluta para nós mesmos e para as outras pessoas, caímos num mar de desapontamento.
Eu tenho três filhos maravilhosos.
São pessoas sinceras, dignas de confiança e carinhosas.
Agora eu me dou conta de que tinham o direito de fazer as escolhas que fizeram em suas vidas.
Compreendo que seu fracasso ou sucesso virá em decorrência dos padrões que estabeleceram para eles mesmos.
Reconheço que ainda são jovens e que tem muito tempo pela frente para fazerem novas escolhas e tomarem novos rumos.
Espero que pelo menos um deles se decida pela faculdade de medicina ou de direito.
Espero que um deles venha a ter um "Dr.” ou “Dra.” à frente do nome.
No entanto, em vez de perder o meu tempo e energia me desapontando caso não o façam, resolvi eu mesma faze-lo.
Tenho “Dra.” à frente do meu nome.
Tenho um diploma de Direito.
Já fui professora visitante em diversas universidades.
Eis o segredo para você jamais se desapontar:
"Quando você realmente quiser uma coisa, não deixe que a responsabilidade para obtê-la recaia sobre outra pessoa."
(do livro “Um dia minha alma se abriu por inteiro”, Iyanla Vanzani)
E então é isso moça bonita
Depois de uma ausência cheia de surpresas
eis que me surjo de volta aqui
neste meu cantinho de solidão
sentado sobre minha pedra de pensar
e é claro que esta pedra é muito boa
para pensar em ti
Como o domingo aqui se faz nublado e cinza
torço para que aí, o dia esteja radiantemente azul
e se isso acontecer
fico feliz
ao imaginar teus olhos brilhantes
concorrendo com a luz do sol
e nem vou falar do teu sorriso
ele é tão bonito...
Agora por favor,
um pedido: SORRIA PRA MIM?
é isso
Brigadú
1/2 beijo sabor sol e sal
Antonio Carlos
Março
2o1o
Música : Summertime - Charlie Parker & Chet Baker
Hoooooooooooooooooooola Tony!!!
ResponderExcluirInteresante y reflexiva tu vuelta...
Merece ser leída con calma...
Esta es una primera visita por decreto de necesidad y urgencia!
Es preciso comunicar públicamente que el conejo rosado resucitó!!!
ahahahahahaha!
Estoy dando el puntapié inicial...o mejor dicho la sonrisa inical de la serie "moças bonitas sonriendo para Tony"
Pronto! Sonreí, feliz por tu regreso...
y por la vuelta a la vida del conejo! rsS!
Esta moça bonita, porteña de nacimiento y bonaerense por lugar de residencia...agradece tu torcida luminosa...pero en Baires llueve a baldazos!! rsS!
Esperemos que lleguen partes meteorológicos de otras moças bonitas con condiciones climáticas dominicales más alentadoras...rsS!
Besote rosado! Hoy con re-fundamento!! rsS!
hummm... que lindo amor!!
ResponderExcluirobrigada por me proporcionar tão gostosa leitura. Revigorou-me! Foi como um tranco!!! Ás vezes a gente só "pega no tranco" mesmo né não? rsrsrsrs...
e eu estava precisando desse
tranco. Brigadum!!!!
e é assim...sempre
até mais querido
beijos mil
Sandredy Marzo