E assim seguimos: lá longe, sonhos soterrados, anelos inundados, a terra treme, o povo geme; logo ali, a natureza reage, as pinhas crescem, os figos amadurecem. A um cabelinho do olhar, o torno, o vento,o mar, o desejo, as mãos, o luar. Por fora, eu sou eu, tu és tu, poetas. Por dentro, somos bebês; mais dentro ainda somos espíritos maduros. Procuro um jeito de equacionar, a contradição de cada dia, a alma cheia de sabedoria, e a sensibilidade da poesia.
E assim seguimos: lá longe, sonhos soterrados,
ResponderExcluiranelos inundados, a terra treme, o povo geme;
logo ali, a natureza reage, as pinhas crescem,
os figos amadurecem.
A um cabelinho do olhar, o torno, o vento,o mar, o desejo, as mãos, o luar.
Por fora, eu sou eu, tu és tu, poetas.
Por dentro, somos bebês; mais dentro ainda
somos espíritos maduros.
Procuro um jeito de equacionar, a contradição de cada dia, a alma cheia de sabedoria,
e a sensibilidade da poesia.
Por isso te leio, todo santo dia...